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FARMACÊUTICO E DESBRAVADOR DO NORTE PARANÁ: Eduardo Benjamim HOSKEN (Dadico) Parte I

Atualizado: 2 de mar. de 2021


Dadico foi uma pessoa muito dinâmica e capaz de buscar os locais adequados para sua profissão e realização de sonhos. Buscou sempre se deslocar para os locais de maiores desenvolvimentos comerciais.


P.S. Aguardando foto oficial.



Na sua infância ainda não existia a vacina Sabin, contra a poliomielite, àquela época mais comumente referida como “paralisia infantil”. Por isso ele foi vítima deste vírus e ficou com sequelas numa das pernas. Mas por isso mesmo sempre vacinou os filhos com a vacina Salk, que antecedeu a vacina Sabin.


Mesmo assim, seu dinamismo permaneceu forte e ele estudou farmácia na mais antiga escola de farmácia do Brasil, em Ouro Preto e seu diploma foi validado pela escola de Juiz de Fora. Sua forte vontade de estudar e inteligência encontrou respaldo decidido em sua mãe, Vó Cinthota, que decidiu que a família se concentraria em proporcionar recursos para que Dadico pudesse fazer estudos superiores, uma coisa só para os “ricos” da época.

Durante seus estudos ele trabalhava em funções básicas nos laboratórios das farmácias, complementando sua renda.


Após formado ele morou no Rio de Janeiro onde montou seu primeiro negócio, uma drogaria de produtos farmacêuticos, a maioria importados. Esta drogaria, situada na Praça Mauá, centro do Rio de Janeiro, ainda existia no ano de 1964, quando eu lá estive e conheci o Gerente mineiro, que dela cuidava. Após esta experiência ele se mudou para o Norte do Paraná, uma área de desenvolvimento em formação.


Ali ele foi implantando suas farmácias, primeiramente em Castro, depois Londrina (Farmácia Hosken e Farmácia Avenida), e em Apucarana, onde montou a farmácia Sta. Isabel, sua principal farmácia. Em seguida montou a farmácia São Geraldo, em Rolândia.

Nascia assim seu empreendimento denominado FARMÁCIAS REUNIDAS HOSKEN S.A.


A partir de 1967 Dadico teve sério problema de saúde, tendo sido operado no Hospital São Leopoldo, em Londrina, de propriedade do seu primo Jonas de Faria Castro Filho e ficou hospitalizado por 40 dias. As farmácias eram tocadas por gerentes trazidos de Minas Gerais e que recebiam participação na sociedade. Mas, com a precariedade da saúde de Dadico os sócios gerentes não foram capazes de prosseguir o crescimento dos negócios e iniciou-se um processo de venda das farmácias.


Hoje supõe-se que Dadico foi acometido de um câncer no estômago. Mas naquela época existia pouco conhecimento e um forte tabu sobre esta doença, portanto nada ficou claramente definido.


Dadico, um homem capaz de superar suas limitações e contribuir fortemente para o desenvolvimento do Norte do Paraná, sempre orgulhoso de sua profissão e empreendedor de negócios. Ele foi um elo forte e admirado na família, dentro do tronco de CHICO HOSKEN e CINTHOTA, seus pais.


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